terça-feira, junho 24, 2008

CocoRosie e o neo-friqui-folk




Há xa tempo disto, mas mudanças, exames e ficar sem conessom à rede atrasarom muito as minhas actualizaçóns do blogue. Velaquí a minha volta.
Uma noite de domingo (25 de maio, para ser mais precisos) nom parece o melhor contexto para se adentrar no onírico mundo que CocoRosie levam fazendo dende há xa vários anos. Nembargante, a oportunidade era inigualável e Ponte Vedra abriu as suas portas às rapazas inquietantes por excelência. Ainda que conhecia bem os seus discos, a surpresa da posta em escena foi grande (maqueadas com cores fluorescentes cuma iluminaçom de luz branca, imaxes desconcertantes -por dizer pouco- como fondo e as suas voces, sobre todo, sempre inesperadas e rebuscadas). O auditório estava cheo e, tras dous telonéiros muito bos, CocoRosie lograrom algo muito difícil co público galego: uma resposta, que deixaram as cadeiras e bailaram sem complexos e sem medos, que aplaudiram com entusiasmo. Co seu pouco encasilhável Folk-Friqui-Hip-Hop acadarom sorrisos, aplausos, complicidade e, sobre todo, rostros de incredulidade ante o que passava no auditório, que nom é doado de conseguir e fai que um concerto passe de ser bo a ser inesquecível.
Ao final, a xente saiu cum sorriso no rostro e coa sensaçom de que CocoRosie é, sobre todo, indefinível, co cal nom há possibilidade de se aburrir do que poida sair da mente destas duas rapazas. Boa noite em Ponte Vedra, ainda que de sono difícil, coa música demasiado dentro dum, coa incomodidade de nom comprender bem o que passa muito arraigada no nosso interior.

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