Nom à Desapariçom da Filoloxía Românica
Grandes pensadores como Afonso X, Erasmo de Rotterdam, Isidoro de Sevilha, entre outros centos eram, se nom por formaçom si por conviçom, filólogos. Como bem sabedes, o melhor xeito de comprender algo (o que sexa), é velo dende a sua totalidade e, preferivelmente, no seu contexto. Nom se precisa ter muitos conhecimentos ao respecto para se precatar de que o melhor xeito de comprender o castelán, francês, italiano ou calquera outra língua românica e a sua tradiçom literária e cultural é estuda-la à luz da suas relaçóns com todas as suas línguas hirmás coas que comparte muitos elementos e traços. Sem persoas adicadas a esse estudo global, que é a Filoloxia Românica, o entendimento cabal de cada uma dessas línguas e tradiçóns específicas ira-se diluindo em aspectos puntuais que nom permitiram ver outros globais, igual de importantes, sem os que é difícil comprender a totalidade duma língua (pode-se estudar a um chimpanzé sem ter muito presente que é um mamífero e que está familiarizado cos primates?).
À luz do que está a passar em Espanha (xunto com Itália, o único país que ainda conserva estudos sérios de Filoloxia Românica) no âmbito da Educaçom Universitária, a preocupaçom no mundo académico polo futuro desta rama da ciência é patente. Considero que, ademais, esta preocupaçom é xustificada e, por iso, ponho de manifesto esta situaçom e apresento o meu pequeno gran de area pola existência da Filoloxia Românica. Espero contar co seu apoio.
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