Eleçóns (e IV)
Onte rematarom as eleçóns e queria esperar a que este dia chegara pra fazer algumas reflessóns sobre este processo, que dá pra muito.
Despois duma campanha eleitoral chea de lixo por parte do PP, quedou em evidência que o bipartito nom soubo estar à altura numas eleçóns muito difíciles, quizais pecariam de otimistas, ou de inxênuos, mas os problemas para o PSG e o BNG venhem de lonxe, algo que a sociedade castigou coa perda de mais de 100,000 votos. Pode-se dizer que o grande perdedor do 1º de março foi o BNG ao ser a única força política que perdeu um escanho no parlamento galego (insisto: as eleçóns rematarom onte co reconto do voto do exterior e, como era de se esperar, o PSG recuperou o escanho que estava em poder do PP em Ourense -1, 2-), o que permitiu a volta ao poder do PP, mas a perda de apoio social, sobre todo no mundo urbano, é evidente pra os dous partidos membros do governo sainte e, se bem no PSG xa houvo repercussóns coa saida de Tourinho, dá a impressom de que Quintana pretende fazer oidos xordos às críticas que se escoitam xa dende o mesmo BNG, lóxicas ao evidenciar que os dirixentes se afastam cada vez mais das bases (começando coa desapariçom do sistema assembleiario, impulsada por Quintana). Os socialistas tenhem os seus problemas e teram que solucionar-os, mas o nacionalismo galego deve fazer também um exercício de reflessom porque é um rotundo fracasso voltar à oposiçom tres anos e médio depois de chegar ao governo.
Seguramente 2004 foi um ano especial, onde o Prestige, muitos anos de fraguismo e outros factores fixerom pensar que o câmbio no poder era indispensável, mas a realidade é que Galiza é um pais de direitas, como demonstrou o resultado eleitoral, e a esquerda deve trabalhar muito pra trocar este panorama. E para isto, as oportunidades de melhorar Galiza dende o poder, cando se pode fazer, som fundamentais e o bipartito nom soubo aproveitar esta oportunidade nesta lexislatura. A brutal perda de votos deixa-o em evidência: o governo do PSG e do BNG nom gustou a ninguém, nem sequera às bases sociais desses partidos.
E o câmbio deve ser feito, nom se pode pensar que a chegada duma nova xeraçom trocará todo por arte de máxia. A importante participaçom nas eleçóns (nom histórica, como se dixo, porque daquela ainda nom se considerara a baixa votaçom do eleitorado no exterior, 10% do censo galego), sobre todo nas grandes cidades onde o PP ganhou sem dúvida, deixa patente que a xuventude segue a confiar mais na direita espanholista que no centro-esquerda que estivo no poder. Rematou uma etapa: chega o momento da reflessom e o BNG nom deve negar a evidência: o caminho que escolheu a sua cúpula nom gusta a ninguem.
E em canto às eleçóns em Euskadi, nom tenho muito que dizer, xa que é tam complexa a política alá, que nom é doado conhecer-a no fondo. Só há algo evidente:
Via: Manel Fontdevila.
13 de Março: Nom paga a pena fazer um novo post sobre as eleçóns, que o tema está muito tratado xa, mas penso que si paga a pena matiçar algumas cousas:
Finalmente, a suma de votos do bipartito superou aos acadados pelo PP, ainda que iso nom quita que a perda de votos fora maiúscula pra o PSG e o BNG. Lei d'Hont mediante, todo segue igual. O PSG assumirá o que lhe toque e o BNG terá que fazer o propio (1, 2). E mentres, a sociedade no seu conxunto, tem ainda muito por reflessionar (1, 2).
Despois duma campanha eleitoral chea de lixo por parte do PP, quedou em evidência que o bipartito nom soubo estar à altura numas eleçóns muito difíciles, quizais pecariam de otimistas, ou de inxênuos, mas os problemas para o PSG e o BNG venhem de lonxe, algo que a sociedade castigou coa perda de mais de 100,000 votos. Pode-se dizer que o grande perdedor do 1º de março foi o BNG ao ser a única força política que perdeu um escanho no parlamento galego (insisto: as eleçóns rematarom onte co reconto do voto do exterior e, como era de se esperar, o PSG recuperou o escanho que estava em poder do PP em Ourense -1, 2-), o que permitiu a volta ao poder do PP, mas a perda de apoio social, sobre todo no mundo urbano, é evidente pra os dous partidos membros do governo sainte e, se bem no PSG xa houvo repercussóns coa saida de Tourinho, dá a impressom de que Quintana pretende fazer oidos xordos às críticas que se escoitam xa dende o mesmo BNG, lóxicas ao evidenciar que os dirixentes se afastam cada vez mais das bases (começando coa desapariçom do sistema assembleiario, impulsada por Quintana). Os socialistas tenhem os seus problemas e teram que solucionar-os, mas o nacionalismo galego deve fazer também um exercício de reflessom porque é um rotundo fracasso voltar à oposiçom tres anos e médio depois de chegar ao governo.
Seguramente 2004 foi um ano especial, onde o Prestige, muitos anos de fraguismo e outros factores fixerom pensar que o câmbio no poder era indispensável, mas a realidade é que Galiza é um pais de direitas, como demonstrou o resultado eleitoral, e a esquerda deve trabalhar muito pra trocar este panorama. E para isto, as oportunidades de melhorar Galiza dende o poder, cando se pode fazer, som fundamentais e o bipartito nom soubo aproveitar esta oportunidade nesta lexislatura. A brutal perda de votos deixa-o em evidência: o governo do PSG e do BNG nom gustou a ninguém, nem sequera às bases sociais desses partidos.
E o câmbio deve ser feito, nom se pode pensar que a chegada duma nova xeraçom trocará todo por arte de máxia. A importante participaçom nas eleçóns (nom histórica, como se dixo, porque daquela ainda nom se considerara a baixa votaçom do eleitorado no exterior, 10% do censo galego), sobre todo nas grandes cidades onde o PP ganhou sem dúvida, deixa patente que a xuventude segue a confiar mais na direita espanholista que no centro-esquerda que estivo no poder. Rematou uma etapa: chega o momento da reflessom e o BNG nom deve negar a evidência: o caminho que escolheu a sua cúpula nom gusta a ninguem.
E em canto às eleçóns em Euskadi, nom tenho muito que dizer, xa que é tam complexa a política alá, que nom é doado conhecer-a no fondo. Só há algo evidente:
Via: Manel Fontdevila.
13 de Março: Nom paga a pena fazer um novo post sobre as eleçóns, que o tema está muito tratado xa, mas penso que si paga a pena matiçar algumas cousas:
Finalmente, a suma de votos do bipartito superou aos acadados pelo PP, ainda que iso nom quita que a perda de votos fora maiúscula pra o PSG e o BNG. Lei d'Hont mediante, todo segue igual. O PSG assumirá o que lhe toque e o BNG terá que fazer o propio (1, 2). E mentres, a sociedade no seu conxunto, tem ainda muito por reflessionar (1, 2).
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